Mensagem do dia 14 de abril

Um dia, Deus se fez homem e assumiu a forma de mendigo. Roupas esfarrapadas, barba por fazer, entrou na modesta oficina de um sapateiro. Esclareceu que era peregrino, não tinha uma única moeda no bolso e suas sandálias haviam acabado de perder a batalha contra o tempo. E precisava delas. Pediu que o sapateiro  lhe  desse um novo par de sandálias. 

- É sempre assim, respondeu o sapateiro, estou cansado de pedidos e ninguém me dá nada. Eu gostaria que alguém me desse um milhão de dólares, assim eu seria feliz, mas  ninguém me dá
- Eu lhe posso dar um milhão de dólares, até mais, em troca de alguma coisa. 
A oferta surpreendeu o sapateiro. O que poderia oferecer um mendigo? 
- Vou lhe dar 10 milhões de dólares, em troca de suas pernas. Era uma  troca impensável. 
- O que me adiantaria ter 10 milhões de dólares e não poder caminhar?  
O mendigo continuou. - Posso lhe dar cinquenta milhões de dólares pelos seus braços. 
- Sem eles, refletiu o sapateiro, nem mesmo poderia alimentar-me sozinho. E, superando a incredulidade e o espanto do sapateiro, o mendigo propôs outra troca: - Entâo vou lhe dar cem milhões de dólares pelos seus olhos. 
- O que faria com cem   milhões de dólares se não pudesse ver   o rosto de minha  esposa, se não pudesse ver o riso de meus filhos e amigos nem a magia do nascer do dia?

E o mendigo, antes de reiniciar sua interminável caminhada pelas estradas do mundo disse: - Irmão, irmão, que   fortuna possuis e não te dás conta... 

O conto é do escritor argentino Facundo Cabral.

Há duas maneiras de ver a vida: uma é como se nada fosse milagre: a outro como se tudo fosse milagre. Nascemos e  vivemos em meio ao maravilhoso e não nos damos conta disso. 

Ser feliz é uma escolha. Há muto mais coisas para admirar, do que para lamentar. A Bíblia diz que Deus, após seis dias da  Criação, viu que tudo era bom. E confiou a bondade da  Criação ao nosso cuidado. E o poeta  garantia: não  tenho uma única moeda no bolso, mas o céu azul me enche o coração.

Na realidade, o pior cego é aquele que não percebe as  maravilhas divinas, dentro e  fora de nós.

Frei Aldo Colombo

Louvor: Ministério trazendo a arca - marca da promessa

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