Mensagem do dia 16 de novembro

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... 

E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

Muitas vezes abrimos um e-mail com um texto maravilhoso e simplesmente deletamos sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade da sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. 

E você? Onde quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai aguentar? Em caso de morte súbita, o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? 
As pessoas que você ama vão parar?  Respire... Acalme-se... 

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

Louvor: Pedro Henrique - Era a Mão de Deus

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