Mensagem do dia 21 de março
As Brigas Conjugais
A primeira discussão conjugal aconteceu já no Paraíso. Houve cobranças sobre a responsabilidade na questão do fruto proibido. Expulsos do Paraíso, Adão e Eva devem ter ficado dias sem conversar. Mais adiante, nas situações conflitivas, é provável que as acusações recíprocas tenham voltado. As brigas entre casais, portanto, são velhas como a humanidade e deverão continuar sempre.
Nem todas as brigas têm a mesma intensidade. Vão da ironia à troca de palavras duras, ao silêncio de protesto e muitas vezes desembocam na separação. Mesmo assim, existem meios de diminuir esses conflitos e superá-los. Alguns destes caminhos:
Verbalizar as questões. Mesmo depois de muitos anos, nem sempre os cônjuges se conhecem perfeitamente. Porque não são verbalizados os desejos, medos, repulsas... Permanecem desconhecidos. Depois de 20 anos de casamento, um marido justificou-se: mas você nunca me disse isso.
Troca de papéis. O marido estava convencido que a esposa gastava muito e gastava mal. Uma ida ao supermercado, 45 minutos foram suficientes para que ele mudasse de opinião.
Há maridos que imaginam que a mulher não tenha nada a fazer ao longo do dia, a não ser assistir TV e conversar com as amigas. Ajudar nos serviços da casa, de vez em quando, resolve o problema.
Acentue o lado positivo. A ironia, o silêncio desafiador não levam a nada. Sempre haverá coisas elogiáveis, nele e nela. O bom humor – não confundir com ironia – também ajuda a restabelecer a paz.
No final, compensa perdoar. Você não é perfeito, nem seu par é perfeito. Se nada deu certo, sempre existe a possibilidade de perdoar e pedir perdão. O perdão, pedido e dado, zera a culpa e devolve o direito de ser feliz.
(Frei Aldo Colombo)
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